Por que será que este tema é tão difícil de ser aceito pela maioria das pessoas? Por que será que a maioria de nós se apega tanto ao outro, e no momento de sua morte entra em desespero? Sofre durante anos? Talvez, este apego esteja ligado ao nosso padrão de crenças que foi adquirido ao longo de nossas vidas, por meio dos costumes de nossos antepassados que foram passados de geração em geração, e que ainda é um tema tabu entre muitos seres.
Em diversas culturas orientais, a morte é recebida com celebração. No ocidente, a grande maioria vela o corpo durante 24 horas antes do sepultamento. Há casos em que a família prefere a cremação. Existem pessoas que ficam de luto durante muitos anos de sua vida e nem sempre se recuperam de uma perda, há outros que sentem o luto e decidem viver a vida de maneira melhor. Luto e celebração estão lado a lado, o tempo todo. A tal da dualidade. Vida impermanente.
Que possamos manter viva na memória as lembranças vividas com este ser que partiu, que possamos manter viva em nós a sua imagem, a sua história, pois são estes atos de amor que mantêm a chama de vida deste ser querido e amado que viveu entre nós. Se pudermos encarar o luto com novos olhos, novos sentimentos, talvez possamos diminuir o sofrimento e alimentar coisas positivas em nós.
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Se lembrarmos que uma semente tem que morrer pra germinar, talvez este fato poderá transformar a nossa maneira de enxergar e sentir a morte como o nascimento de novas formas de viver e ajudar a aceitar que ela faz parte da vida.