Diferentemente do que muitos acreditam, o leite não é um aliado dos ossos e de sua saúde. O que a indústria leiteira e as propagandas não mostram é que o leite é rico em gordura saturada, hormônios, antibióticos, pesticidas, dentre outros, que podem estar relacionados a doenças graves, incluindo osteoporose. Por reduzir a acidez do estômago, o leite pode prejudicar também a digestão de proteínas. O leite possui em grande quantidade o aminoácido de nome “leucina”, que causa a liberação demasiada de insulina, o que é prejudicial para obesos e diabéticos.
Podemos encontrar um documentário chamado “Milk”, em que o médico e pesquisador clínico da escola de medicina George Washington, o dr. Neal Barnard, diz que “Leite de vaca é a comida perfeita se você for um bezerrinho! Do contrário, é realmente desnecessário”.
Para aumentar a produtividade do leite no final dos anos 80, foi desenvolvido um hormônio sintético, chamado somatotropina bovina recombinante, aumentando de 10 a 15% a produção de leite. Quando esse hormônio é colocado nas vacas, o fator de crescimento insulínico aumenta. Nos adultos, com a ingestão, isso pode promover o crescimento anormal das células e levar a alguns tipos de câncer. Segundo algumas pesquisas, pessoas que consomem leite de vaca têm um fator de crescimento maior do que pessoas que não consomem.
No animal o uso desse hormônio causa uma dor desnecessária, provocando aumento de suas patas, inflamação da mama (mastite), entre outras doenças. Em alguns países o uso desse hormônio foi banido por volta do ano 2000, porém no Brasil, assim como nos Estados Unidos, o uso ainda é permitido.
A mastite pode acontecer de duas formas: uma delas é a secreção do leite com grumos ou pus, tetas e glândulas mamárias inchadas e doloridas, podendo ter outros sintomas, como febre, falta de apetite, e em alguns casos levando à morte quando há o agravamento da doença. Para se fazer o tratamento da mastite, são administrados antibióticos, que deixam resíduos na produção do leite para consumo.
Esses resíduos podem causar uma hipersensibilidade em pessoas alérgicas a essas substâncias, entre outros. Um estudo feito pelo dr. T. Colin Campbell e seu filho, Thomas M. Campbell, revelou como o excesso de proteína do leite de vaca (caseína) na dieta pode causar o câncer: a pesquisa durou aproximadamente 20 anos, nela foram levados em consideração o estilo de vida, a dieta, os fatores ambientais e os impactos sobre a mortalidade. A conclusão do estudo aponta uma relação direta entre o consumo de alimentos de origem animal e doenças.
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Para manter uma produção quase ininterrupta de leite, as vacas são repetidamente inseminadas para engravidar, pois só engravidando vão produzir leite, como acontece com todos os mamíferos, inclusive com a espécie humana. Essa inseminação é uma violação (estupro) para com a vaca, pois é feita com a introdução de um braço no reto e instrumentos em seu órgão genital.
Quando os filhos nascem, são tirados da mãe e impedidos de mamar o leite que por direito seria deles. Muitos desses filhos são mortos pouco depois do nascimento, outros são mortos mais tarde para serem vendidos como carne de vitela; as bezerras podem ser vendidas como vitela ou ficar na exploração da indústria leiteira.
Esse é um pequeno resumo dos bastidores do que acontece na produção da indústria leiteira.
As dietas ricas em proteínas de origem animal, incluindo a caseína do leite de vaca, foram fortemente associadas a doenças cardíacas, câncer e diabetes tipo 1.
Concluímos que podemos obter cálcio, vitaminas, proteínas e sais minerais em outras fontes de alimentos, que não prejudiquem os animais nem o nosso organismo.
“Os animais não são propriedade ou coisas, mas organismos vivos, sujeitos a uma vida, e merecem nossa compaixão, respeito, amizade e apoio.” – Marc Bekoff
Algumas informações do texto foram extraídas deste link.