De uma maneira geral, nós somos um pouco egoístas, pois gostaríamos que não houvesse essa separação, já que o amor sentido permanece mesmo além-túmulo, mas também querer que alguém fique sempre conosco é privá-la de evoluir por meio das vidas sucessivas.
Não devemos nos lembrar de nossos queridos como se eles tivessem sido execrados do nosso convívio. Eles convivem conosco em uma comunhão de pensamentos e certamente a saudade é uma dor que, neste caso, dói nos dois planos.
Jesus mesmo disse que é necessário nascer de novo. Se Ele referiu-se a nascer de novo é porque passamos pela morte do corpo físico anteriormente, pois falou isso aos que estavam vivos na época, referindo que o espírito/alma não morre, mas, sim, apenas o corpo denso.
Imaginem a tristeza de quem se foi se pensarmos que desapareceram para sempre.
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De maneira nenhuma devemos proceder assim, certamente nos reencontraremos em um momento diferente e em outro tempo futuro. E que bom que seja pelo amor esse novo contato, pois seremos felizes, já que muitos passarão a conviver para continuar aparando arestas dos relacionamentos que ficaram por resolver.
É importante que, ao longo desta semana que dedicamos aos ditos “mortos”, reservemos um momento de meditação para entrar em comunhão com os Mensageiros de Jesus, pedindo a estes que levem o nosso carinho em forma de pétalas de rosas a quem se foi, seja a quem amamos ou até a quem não tínhamos muito apreço, pois isso é de suma importância no relacionamento entre os dois planos.
Não se faz necessária a visita aos túmulos, pois o que vale mesmo é o pensamento, já que nas sepulturas nada mais existe, mas aqueles que ainda sentirem necessidade de ir aos cemitérios, o façam com respeito e procurando sempre se lembrar dos bons momentos de convívio, pois certamente essa energia será entregue na espiritualidade ao conectado em pensamento e, quem sabe, se houver permissão e o ente querido quiser, comparecerá ali para observar a homenagem que lhe é oferecida, pois a vida continua.
Choremos sempre a saudade que é benéfica a eles, mas nunca a falta, pois esta os entristece.