Mas existe o quase suicídio, que também não deixa de ser grave.
Em muitas situações da vida, isto é, ao longo da nossa permanência aqui na Terra, certamente vamos ter que enfrentar alguns problemas, mesmo que procuremos ter bons pensamentos e tentar não praticar mal a outrem. Quantos se desesperam por ocasião do passamento de pessoa querida, ou às vezes não tão querida, mas é a que dava suporte financeiro à família? Quantos entram em pânico em razão de perderem fortunas em ações judiciais ou por mau negócio concretizado? Quantos cometem injustiças ou até crimes hediondos e depois se arrependem e ficam impossibilitados de reparar o erro? Quantos sofrem acidentes dos mais diversos e após longo tratamento doloroso ficam com mobilidade parcial, ou às vezes em uma cama?
Pois é, o fato de não conseguir meios para enfrentar todos esses momentos difíceis que lembrei, entrando em depressão, angústia profunda, tristeza avassaladora, revolta com todos que os cercam, procurando colocar a culpa em alguém, alimentando sentimento de vingança ou até mesmo passando a viver com o pensamento voltado para uma punição pela justiça, que normalmente leva muitos anos para sentenciar, tudo isso faz com que a pessoa transforme o seu organismo em um complexo gerador de energia ruim, cujo contaminado é ela própria, podendo a qualquer momento fazer eclodir em si doenças das mais variadas e até gravíssima ao cabo de alguns anos. Isso pode ser interpretado como quase suicídio, pois o indivíduo deixa de existir no meio para o qual veio à Terra, passando a ocupar a sua mente apenas com questões de baixo padrão vibratório.
O pensamento é uma energia poderosa e o primeiro a ser envolvido por ela é o pensador. Quando emanamos um mau conceito, o primeiro a banhar-se neste fluido somos nós mesmos, para depois o alvo ser alcançado. O famoso olho grande, ou olho gordo, maquiado pelo nome de inveja ou ciúmes, existe, sim, e sabemos da sua letalidade.
O quase suicídio é um atraso muito grande na nossa trajetória na Terra, pois viemos aqui para progredir, nos melhorar e sermos resignados. De que adianta, por exemplo, um casal viver harmonicamente um tempo e depois passar a brigar constantemente, e ao cabo de alguns anos voltarem à harmonia? Será que valeu a pena o tempo perdido com as brigas? Certamente que não.
Então, temos que desenvolver em nós meios de enfrentar as intempéries que surgirem, sem desespero, pensando que tudo tem saída. Não estamos abandonados na Terra. Existe um Ser Supremo que permitiu que aqui viéssemos e nos possibilita todos os meios de enfrentamentos, bastando que não percamos o endereço Dele e peçamos socorro no momento certo.
Muita harmonia, amigos.
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