Quantos de nós tínhamos preocupação com a saúde na juventude? Dias sem tomar banho, escovar os dentes somente quando a mãe obrigava, almoçar doces, comer uma lata de leite condensado, dormir tarde, horas e mais horas na frente da televisão assistindo desenhos animados ou jogando videogame.
Certeza que já tivemos alguns desses hábitos durante a infância e, se bobear, ainda levamos alguns deles até a vida adulta.
É muito difícil a gente adquirir hábitos saudáveis em nossas vidas. Por exemplo: se você cresceu e colocou em sua rotina a ingestão de uma fruta por dia vai ser muito mais fácil levar isso adiante até a fase adulta do que, repentinamente, um nutricionista orientá-lo a isso para que você comece a fazer no dia seguinte.
Você até conseguiria um dia ou outro, algumas semanas e até alguns meses, porém não será algo automático. O nosso corpo não está “programado” para isso. Tais hábitos serão feitos de maneira mecânica, ou seja, a gente que se lembra de realizar a ação, sendo que o mais indicado seria que o nosso próprio corpo pedisse isso.
Se adquirir hábitos saudáveis é difícil, então a melhor coisa a fazer é aprendê-los ainda na infância. É evidente a dificuldade em fazer uma criança compreender que um brócolis traz mais vantagens que um brigadeiro, afinal ela não terá o entendimento dos males e benefícios de ambos os alimentos, sendo que seu único juízo será estabelecido pelo paladar.
Aí que entra o papel dos pais em colocar, sempre que possível e de maneira paulatina, esses tipos de alimentos nas refeições para que faça parte da rotina da criança.
Outra boa sugestão é a meditação. Se a questão do paladar é decisiva para aproximar criança de doces, a necessidade de viver tudo instantaneamente e a disposição praticamente infinita para brincar atrapalham qualquer atividade que estimule a concentração dos mais jovens. Certamente, se isso for treinado e colocado na rotina da criança, ela desenvolverá aptidões que farão a diferença lá na frente.
Esses tipos de recomendações devem ser colocadas de maneira não evasiva na rotina das crianças. Ou seja, um menino e uma menina devem brincar, se divertir, comer doces e até mesmo se machucar nas atividades físicas. Tudo isso são coisas naturais e que fazem parte do desenvolvimento de todos os jovens.
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Não se deve atropelar essas etapas para uma rotina de saúde. Tudo deve ser feito em equilíbrio e sincronia para que os pequenos possam ter hábitos saudáveis, mas também uma vida feliz.
Escrito por Diego Rennan da Equipe do Eu Sem Fronteiras