Mediunidade é um termo que se propagou através da doutrina espírita. Muita gente já ouviu falar e também já foi surpreendida por uma consulta espiritual em que lhe foi revelado: Você é médium!
Isso aconteceu comigo há muito tempo e eu fiquei bastante confusa, porque não sabia como lidar com a notícia. No meu caso, a mediunidade estava aflorada, como se diz no meio espírita, e eu precisei me dedicar a desenvolver e equilibrar. Hoje tenho total domínio e trabalho como terapeuta transpessoal e com a mediunidade. Sei que tem muita gente sofrendo por causa de uma mediunidade desequilibrada, com transtornos emocionais e mentais, por isso considero muito importante trazer este conhecimento sem nos prendermos aos limites da religião.
Já é hora de falarmos sobre mediunidade além dos templos religiosos, estamos evoluindo e o autoconhecimento é essencial para que possamos ter cada vez mais compreensão de quem somos e como podemos melhorar nossa vida em todos os sentidos.
Somos seres constituídos de corpos de energia, do mais sutil, que é a nossa essência espiritual, ao mais denso, que é o nosso corpo físico. Como espíritos vivendo no mundo terreno, transitamos pelos dois mundos ao mesmo tempo, o espiritual e o físico. São mundos entrelaçados em dimensões diferentes.
A mediunidade é o sexto sentido, que nos permite receber as sensações que advêm do mundo mais sutil. Portanto, podemos concluir que todos somos médiuns e interagimos com os espíritos! Não precisamos mais ficar assustados se alguém nos disser que temos mediunidade.
A maioria das pessoas tem a mediunidade intuitiva ou de inspiração, que funciona como um toque sutil que lhes chega como uma orientação de um mentor, por exemplo. Algumas outras pessoas conseguem pressentir acontecimentos, outras podem ver e ouvir os espíritos desencarnados. Cura, psicografia, clarividência, clariaudiência, pictografia, pisicofonia e incorporação são algumas das modalidades.
Estamos todos ligados energeticamente. Podemos sentir a energia emanada dos ambientes e das pessoas à nossa volta. Sentir um leve mal-estar quando entramos em algum lugar ou quando alguém que amamos não está bem, ou a leveza de uma energia mais elevada.
A mediunidade é classificada em duas categorias distintas:
- Mediunidade natural
- Mediunidade ostensiva
O médium natural possui seu sexto sentidocomo todos os outros sentidos, e pode desenvolvê-lo naturalmente. O médium ostensivo é aquele que tem uma grande sensibilidade mediúnica e nasceu com uma aparelhagem parafisiológica mais apropriada para o intercâmbio. Tem facilidade para captar as emanações sutis e se não desenvolver seu dom fica à mercê das influências alheias. Dizem que é uma mediunidade de tarefa.
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Vejamos alguns sintomas de mediunidade:
- Alterações repentinas de humor;
- Crises de pânico;
- Sonambulismo;
- Passar mal em locais aglomerados;
- Zumbidos no ouvido sem diagnóstico;
- Sensação de vertigem e de sair do corpo;
- Acordar e não conseguir mexer o corpo;
- Bocejar demais;
- Medo exagerado do escuro;
- Sentir-se bem em contato com a natureza;
- Sentir arrepios frequentes pelo corpo;
- Ter sempre aparelhos eletrônicos com problemas e quebrados;
- Quebrar copos com frequência;
- Arrebentar correntes de pulseiras e colares quando está usando sem que tenha tocado;
- Fechar os olhos e ver imagens de pessoas;
- Sonhar sempre com pessoas que já morreram;
- Muitos pesadelos e dificuldade para dormir.
Esses são alguns sintomas típicos, porém devemos esclarecer que não podemos generalizar.
Uma prática para você entrar em contato com sua mediunidade:
- Feche os olhos e coloque sua atenção no ambiente;
- Visualize mentalmente esse ambiente em cada detalhe;
- Sinta a energia dominante no local;
- Perceba se sente algo diferente do que tem no ambiente quando está com os olhos abertos;
- Visualize agora a energia da luz azul envolvendo as paredes, o teto e o piso, pedindo ao seu mentor que ajude a harmonizar o ambiente;
- Após alguns instantes, procure sentir novamente a energia do ambiente e perceba se está mais calma.
Seja Amor!