Demorei muito, mas muito tempo mesmo para entender, compreender e integrar o conceito de que aqui nesse tempo, nesse espaço quem manda na minha vida sou eu. Aliás, vou me retratar, estou em processo de integração diária desse comando.
Se você nasceu no Brasil, assim como eu, por mais aberta que sua família tenha sido em sua criação, você recebeu influência de muitas crenças coletivas dessa nação. Crenças de subjugação comportamental e também religiosas.
Ah! Hoje eu não sigo mais nenhuma religião. E tive a sorte de nascer numa família que também não tinha, mas levava dentro do coração os ensinamentos de Jesus, Cristo criador de mundos. Durante meu crescimento, por conta da influência do meio, eu comecei a indagar: por que não íamos a Igreja? Ou casa religiosa? Ou templo?
O melhor ensinamento que minha mãe me deu foi dizer que para ela não fazia sentido frequentar nenhum espaço que impusesse uma lista de regras do que você pode ou não ser e escolher, pois para ela isso não fazia sentido com o ensinamento maior de Jesus: amor incondicional. Como eu não entendi o que ela quis dizer, minha mãe se propôs a me levar a quantas religiões eu quisesse conhecer e estudar. Ela me deixou livre para experimentar e sentir o que tinha ressonância comigo.
Nesse processo de experienciar eu fui em “n“ igrejas evangélicas, católicas e espíritas. Esse pula-pula geralmente era motivado quando eu vivenciava de forma direta ou indireta uma exclusão imposta pela religião. Um exemplo direto: mulheres divorciadas não podem comungar. Minha mãe era divorciada e, para mim, não fazia sentido a pessoa que eu mais amava não poder receber o corpo e sangue de Cristo porque se separou de um homem alcoólatra, abusivo e que batia no peito dizendo que jamais mudaria.
Outro exemplo, agora numa casa espírita: vocês não podem continuar essa relação de amizade, pois vão acabar virando um casal. E você, no caso EU — criatura divina a escrever esse texto que você lê ¬— é uma péssima companhia para ele, uma vez que já fez isso, aquilo, aquele outro e parece não ter aprendido, pois ainda faz x, y e z ações. No fim, ele acabará se suicidando por sua (euzinha a escrever) culpa. Pois é, uma amizade foi interrompida entre duas pessoas solteiras, livres e desimpedidas, pois a suposta orientadora da casa teve uma visão.
A verdade: ela não aprovava que membros da casa se relacionassem. Mais uma verdade: ela me julgava uma mulher fácil e aquela palavra que começa com p. Como sei? Pois dois meses depois que deixei de frequentar o espaço ela bateu na porta da minha casa para se retratar e pedir para eu voltar. Eu escolhi seguir.
Aqui, faço um adendo, somos um país cristão, ou seja, que tem os ensinamentos de Jesus em sua base educacional. Até aí, seria de fato maravilhoso que esses preceitos fossem aplicados no dia a dia por você, por mim, pelo seu vizinho, pela comunidade e pela nação.
Contudo entrou o ser humano na jogada com a necessidade de rotular, enquadrar, encaixar e moldar com ditames de “certo” e “errado”. Nesse momento surgem as religiões, criadas por homens que se matam para defender que é a SUA verdade que é a verdade de Jesus.
Pasme, Jesus é um e Cristo é outro. Muito embora para muitos sejam a mesma coisa. Jesus foi o homem que, por um determinado período na Terra, se propôs a transformar em palavras e ações as Leis que regem o universo. Leis essas acessadas por um Cristo — criador de mundos — que escolheu ter uma experiência na Terra como uma tentativa de tornar mais claro o que é de fato um caminho que segue as Leis do Universo.
Tenho minhas dúvidas que até o momento tenhamos conseguido ouvir e aplicar. Mas uma coisa eu acredito veementemente: precisamos aplicar primeiro em nós! Sentir e fazer vibrar o nosso coração — nosso sol central — com a fonte de Tudo que É. Para isso o primeiro movimento é para dentro e não para fora.
O que quero dizer com isso?
Por mais que você acredite em anjos, mentores espirituais, família cósmica, equipe espiritual, egrégora, hierarquia ou seja lá qual for o nome que você usa, SAIBA você não é refém dessa equipe. Tão pouco está à mercê desta. E menos ainda precisa continuar a se colocar numa posição de subjugação pois crê que somente essa equipe é que sabe da verdade.
Não, criatura divina! Acolha que você faz parte dessa equipe e, logo, também tem sua voz e sua própria experiência a ser conduzida nesse tempo e nesse espaço. Logo, em cada ponto de multiverso aquele que vive a experiência naquele tempo e espaço é quem LIDERA.
Reflita, se você sai a trabalhar em desdobramentos durante as horas de descanso do corpo físico, pense: por que raios quando você volta, os membros dessa mesma equipe também não alicerçam você aqui?
Na verdade, eles alicerçam, porém a mania de uma grande maioria — que também já foi minha — em se ver como menos ou inferior faz com que a conexão fluida se rompa. E como é que nós nos colocamos nessa posição inferior?
Pasme: quando você pede! Quando você suplica por misericórdia! Quando você delega o poder da sua própria vida para outro! Quando você, sem perceber, se torna um mendigo dentro da sua própria consciência.
O mendigo espiritual é aquele que colocou um véu sobre sua pineal e passou a delegar as responsabilidades de suas ações a um comando julgado superior e mais sábio.
Reflita: se é uma equipe (nomeie como for mais confortável), distribuída em vários ambientes diferentes para experienciar, então não há seres superiores e nem melhores, pois cada membro está vivendo o necessário para ampliar a quantidade de informações para a mesma centelha divina da qual VOCÊ faz parte.
Se a centelha é a mesma, o poder é o mesmo! Logo, em cada nível de experiência existe um líder a direcionar. Como equipe focada num objetivo comum, cada membro sentirá o melhor a ser feito, pois a verdade da sua centelha divina é a mesma, independentemente do local no cosmos.
Quando desdobramos CONSCIENTEMENTE (por favor, pratique), estamos dispostos a compartilhar energia para a resolução de algo. Quando cá estamos, somos capazes de acessar a energia de toda uma equipe para alicerçar TUDO aquilo que decretamos e selamos como sendo o melhor movimento a ser executado aqui.
A partir de hoje, assuma o papel de liderança, nesse tempo e espaço. E, como todo bom líder, esteja aberto a ouvir, sentir e integrar em ações as melhores escolhas. Estas estarão alicerçadas por todo o conhecimento compartilhado em seus registros pelas suas diversas experiências pelo cosmos e, portanto, provavelmente será o melhor a ser feito.
Chega de ser mendigo!
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Reconheça sua verdade, sua essência e integre sua família cósmica conectada à fonte de Tudo Que É.
É claro que aqui neste texto nenhuma verdade é absoluta. Porém, se isso ressoar de alguma forma em você, compartilhe seus insights nos comentários.
Confie. Faça. Entregue. Solte.