Você quer estar alinhado com a abundância. Sério. Lê tudo sobre o assunto, medita, gasta dinheiro em marketing, divide o que você tem com os outros. Só que, quando alguém vem e pergunta: “Quanto você cobra por essa terapia?”, você responde: “Ah, de você não tenho coragem de cobrar!”.
Ou… você é um dos que criaram a crença de que trabalho espiritual não deveria ser cobrado.
Com relação a dinheiro, é preciso ser coerente! Você não pode pedir dinheiro ao Universo num dia e negar no outro (lembrando que dinheiro pode vir de várias formas: alguém lhe oferecer uma hospedagem, uma viagem, um presente).
Precisamos sempre lembrar que o segredo da manifestação é pensamento, sentimento e ação estarem alinhados. Não adianta “querer” dinheiro na sua mente e aí ter todas essas crenças. O Universo vai simplesmente dizer: “Ok, eu ia te dar, você não quis aceitar, não ofereço mais.”
Está certo que muitas vezes temos dificuldade de cobrar de alguém muito próximo, ou de uma pessoa que sabemos que está numa condição difícil. Aqui vão três dicas:
1) Não compre a escassez dos outros
Outro dia uma pessoa me escreveu perguntando quanto eu cobrava por uma sessão de Terapia Multidimensional. E, na frase de baixo, escreveu: “E se você puder me dar um desconto, eu agradeceria”.
Desconto sobre o quê? Essa pessoa nem sabia quanto eu cobrava pelo meu trabalho!
Pra mim, neste caso está claro: essa pessoa tem um pensamento de escassez, e eu não vou compactuar com isso. Aliás, se eu compactuar com isso, não estou sendo uma boa terapeuta. Meu papel é trazer luz sobre a maneira como você está pensando, e ajudá-lo a mudar.
Em Access®, nós aprendemos isto: “Não compre a escassez de outra pessoa”. Você pensa que está ajudando, mas está só reforçando uma maneira de pensar e viver o dinheiro que não vai ajudar aquele indivíduo a evoluir e acessar a abundância.
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2) “Quanto você pode me pagar?”
Quando uma pessoa diz que não pode te pagar, e você sente que é verdade (e não que ela está escolhendo usar o dinheiro para ir à balada no final de semana e não está valorizando o seu trabalho), você pode perguntar: “Então quanto você pode me pagar?”.
Melhor ainda: “Quanto você acharia justo pagar por uma hora do meu trabalho?”. Viu como esta é uma pergunta que traz a pessoa à consciência?
Outra estratégia que algumas pessoas têm usado é: “Eu não posso baixar o meu valor, mas posso dividir pra você em duas ou três vezes. Isso funcionaria?”.
3) Pra quem está começando
Quando nós começamos uma atividade, sempre passamos por aquela dificuldade na transição entre atender de graça como um treino e a hora de começar a cobrar.
Uma forma de fazer isso – e que pode ser usada em outros casos – é dizer: “Eu vou te atender, e se você achar que esta sessão te trouxe algum benefício, pode fazer uma contribuição”. Assim a pessoa faz o que sente fazer (aliás, pode até ser mais do que você está sugerindo). Você pode até complementar com: “A sugestão é x, mas sinta-se confortável pra pagar o que achar justo”, pra evitar que lhe ofereçam R$ 10,00 por uma hora do seu trabalho.
O simples fato de alguém pagar seja o que for pelo seu trabalho já vai começar a mudar sua atitude com relação a cobrar.
Independente da estratégia, o importante é sermos coerentes e estarmos abertos a receber.