Autoconhecimento Yoga

Yoga ajuda a pratica de esportes!

Yoga e Esportes
Escrito por Juliana Ferraro
Vou começar esse texto contando sobre como eu cheguei no Yôga e como eu era antes de começar nesse caminho… vamos lá:

Eu sempre pratiquei muito esporte, desde nova, mas depois que entrei no colegial com 15 anos fiquei doida, sempre na busca do tão sonhado corpo perfeito que eu via nas revistas. Então eu ia na academia, todos os dias rigorosamente, faça chuva ou sol. Eu corria, fazia aulas, fazia musculação. Eu me matava lá, mas não tinha consciência nenhuma do meu corpo. Para mim, o corpo era tipo uma coisa que eu tinha que carregar e trabalhar para torná-lo perfeito e aceitável. E essa aceitação não chegava nunca!

Bom, isso é papo para outro artigo, o da aceitação… Vamos seguir falando do esporte.

Quando eu comecei a faculdade eu seguia rata de academia, e um belo dia paguei o preço pela minha inconsciência: minha lombar travou. Eu não consegui andar por umas horas, até tomar Dorflex e conseguir sair da cama. Ai segui vários dias nessa de repouso e Dorflex. Fiz um raio-x e ainda bem que não era nada de grave: era tensão muscular. (Depois eu conto essa história de tomar Dorflex também e o que aconteceu nesse meio tempo: acidente de carro).

O médico me mandou voltar pra natação. Eu voltei. E realmente, natação é um santo remédio. Mas, bitolada como eu era, comecei a treinar todos os dias, sempre, e competir. Na verdade foi bem legal essa fase, porque eu conheci um monte de gente legal, a gente viajava pra nadar as maratonas, se divertia nos treinos. Mas também era coisa séria, treinava todos os dias, e naquela cobrança mental para melhorar sempre.

Yoga e EsportesE eu também continuei fazendo musculação para melhorar na natação e corrida. Fiz algumas provas de duathlon e meu sonho era começar o triatlhon. Mas não era esse o meu propósito de vida, por isso, nunca rolou.

No meio desses treinos todos eu ia pra faculdade e trabalhava. Um dia fui treinar com uns amigos, a gente saiu pra correr. Quando eu voltei da corrida estava me sentindo estranha, meio mole, com náusea, tontura e a língua mole. Fui trabalhar e tudo normal. Fui no cardiologista. Quando a gente fez os exames fiquei muito assustada. Meu coração não estava normal. A força que ele tem normalmente para bombear o sangue estava pela metade, ele estava “meia boca”. Overtraining.

E disso decorreu a maior noia de síndrome do pânico de medo de morrer…

E no meio dessa história surgiu o Yôga, primeiro como forma de lidar com a dor na lombar, depois para substituir os treinos que eu não podia mais fazer por causa do coração. E o Yôga foi chegando devagar e foi ficando. De duas vezes por semana passou para 5. E aos poucos meu coração voltou ao normal e voltei a nadar, mas nunca mais larguei o Yôga, porque percebi que mesmo depois de algum tempo parada dos treinos e praticando Yôga, eu continuei nadando como antes, não perdi muito, e além disso, sentia minha braçada mais alongada, firme, rendendo. E a mente mais calma e concentrada no treino. Nunca mais larguei o Yoga. Antes era porque eu queria nadar melhor. E logo voltei a correr. E corria melhor, tinha mais fôlego e mais paciência para correr longas distâncias.

Yoga e EsportesA vida foi seguindo seu rumo e eu parei com os treinos e fiquei com o Yôga, mas esse artigo é pra contar a minha história e dizer que se você pratica algum esporte e quer render mais, ter mais concentração e foco nos treinos e competições não posso te recomendar nada melhor e mais efetivo do que a prática do Yôga!!

E se você for como eu, meio impaciente para uma aula mais calma, tem sempre uma alternativa! Eu achei o Ashtanga Yôga. Experimente e comprove por você mesmo!

Se quiser saber mais sobre estilos de Yôga, mais sobre o Ashtanga Yôga e a ligação com o esporte, me escreva, fico sempre feliz em ajudar!

Bons treinos e Namastê!

P.s. Sobre a síndrome do pânico, passou também, com a prática do Yôga =)


Você também pode gostar de outros artigos da autora: Por que praticar Yoga?

Sobre o autor

Juliana Ferraro

Juliana Ferraro é psicóloga por formação e viajante por amor às coisas novas da vida. Seu contato com diferentes línguas e culturas começou quando ela ainda trabalhava no Club Méditerranée. Depois fez um mochilão pelo mundo em busca de autoconhecimento. Em pouco mais de um ano conheceu diversos países asiáticos, em especial a Índia, onde fundou uma paixão profunda pela yoga e pela meditação. No Brasil: morou, deu aulas de yoga e se formou como massoterapeuta, em Paraty, RJ. Foi nessa época que concluiu quatro cursos de dez dias de meditação Vipassana e se aprofundou na prática de Ashtanga Yoga. Hoje, ela está estudando Ashtanga Yoga no KPJAYI, em Mysore, Índia. E dá aulas de Ashtanga Yoga online.

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